A primeira fala, da professora Marijeta Rajković-Iveta da Faculdade de Filosofia da Universidade de Zagreb, usará o exemplo da Croácia no contexto mais amplo da área mencionada para mostrar complexidade das mudanças de fronteira e processos migratórios desde o século XV até os dias atuais (abordando formações estatais como: o Império Otomano, a Monarquia dos Habsburgos, o Império Russo, a Monarquia Austro-Húngara, a criação e dissolução da Iugoslávia, a entrada da República da Croácia na União Europeia), evidenciada com o reconhecimento de 22 minorias étnicas cujos processos de formação histórica afeta o modo como se organiza a educação das suas populações.
A segunda fala, do professor Yuri Behr, em estágio de pós-doutorado no Departamento de Música da USP, trará um estudo de caso, contemplando a migração de dois grupos étnicos desta região para o Brasil: os próprios croatas e também os suábios do Danúbio. Objetivo é mostrar como as confluências dos processos migratórios entre os dois povos imigrantes minoritários afetaram as suas transformações em termos identitários, observando como a música tem mudado de função e importância ao longo das décadas da sua presença e como ela tem sido utilizada enquanto elemento educativo no âmbito destes grupos. Aqui o papel central terá discussão sobre a transmissão oral e aquilo que se pode carregar - instrumento musical - como constitutivos no que diz respeito à diáspora e à disseminação cultural suábia e croata no Brasil.
Para inscrição e mais informações:
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